São Paulo é a sede de importantes festivais voltados para práticas experimentais, seja de teatro, dança e performance, como MITsp e Faroffa, música experimental, com Novas Frequências, Música Estranha e Chiiiii, ou artes visuais, com Verbo, entre outros de pequeno e médio porte.
A cidade, porém, carece de salas com uma programação anual fixa e sólida, voltada para a criação e a difusão de produções contemporâneas, transdisciplinares, nacionais e internacionais.
Para ser coerente com sua história de vanguarda, o TAIB será um palco focado em novas linguagens, colocando São Paulo num circuito internacional formado por espaços como Proyecto Martadero (Cochabamba), Alkantara (Lisboa), Kaserne (Basel), Sophiensæle (Berlin), NAVE (Santiago).
O restauro do TAIB pretende respeitar a passagem do tempo. Em diálogo com técnicas de restauro contemporâneas, mantém as marcas e camadas da sua história. Diversos espaços cênicos fizeram o mesmo, seja no Brasil, como o Teatro Oficina, ou ao redor do mundo, em lugares como Battersea Arts Centre (Londres) ou Bouffes du Nord (Paris).